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terça-feira, 22 de junho de 2010

Sinopse

São Bernardo do Campo/Santo André. Nos anos que compreendem o período pouco anterior ao da II Grande Guerra e segue até alguns anos após seu término, Donato concebe que a ida dos homens ao combate facilitará seus assassinatos de vítimas femininas. De início ansioso de vitimações seriais, e segundo ideal de que as pessoas em potencial são algozes ou vítimas, Donato evita de ir para as trincheiras a fim de incorrer na almejada prática algoz, que ele julga predominar em si. Conforme faz vítimas parece a Donato elas vão tomando lugar em sua subjetividade, como apropriações sobre a vida alheia. Na prática, no entanto, as apropriações consistem em extensões de sua psique, em constante diálogo consigo mesmo. Entre algoz e vítima, extremos que se tocam e se afetam, o ponto de contato é a face. Surpresa é algo que Donato procura cristalizar nos rostos de quem mata, como auto-glorificação de seu potencial algoz, mas a face supresa nas vítimas é algo que acima de tudo lhe fascina. A Guerra, porém, findará, e algo já não será mais o mesmo. Alguém notará o que trafega entre outros extremos?

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